17 de julho de 2015

Cursos, para que vos quero #2



Outro curso que tirei recentemente foi o de Search Marketing Strategies, com foco em SEO (Search Engine Optimization) e SEM (Search Engine Marketing). E porquê? Em primeiro lugar, porque quase todos os anúncios de emprego na área dos conteúdos pedem conhecimentos de marketing digital; depois, porque o marketing faz realmente parte do meu leque de interesses (sendo que, nos tempos que correm, não faz sentido estudar o marketing tradicional sem abordar o digital).

Falando do curso, importa dizer que fiquei completamente viciada nesta coisa das palavras-chave. A premissa fundamental do SEO, para quem não sabe, é a definição de palavras-chave (ou keywords) que melhor caracterizem o nosso negócio/produto/serviço/marca. E como é que isto acontece, na prática?

1. Qualquer profissional de SEO deve começar por fazer um estudo exaustivo de palavras-chave. Quais as palavras que melhor definem a marca/negócio? Quais as palavras pelas quais os utilizadores poderão chegar até à marca/negócio? Quais as palavras que reflectem necessidades dos utilizadores da marca/negócio? Etc., etc., etc. Um bom estudo de palavras-chave deve esgotar todas as possibilidades, do ponto de vista da marca/negócio e do utilizador.

2. A partir do momento em que damos por concluído o nosso estudo, restringimos a centena de palavras-chave a meia-dúzia. Não tem de ser exactamente este o número, mas importa que sejam poucas as palavras-chave. Para que não haja dispersão de conteúdos. Keep It Simple.

3. Finalmente, já com uma mão-cheia de palavras-chave espectaculares, começamos a estruturar toda a nossa comunicação digital (o site, as redes sociais, etc.), fazendo-o de forma pertinente e criativa. Por um lado, queremos aparecer nas primeiras posições do motor de busca, mas também não queremos bombardear os utilizadores com textos sufocados por palavras-chave. Encontrar o equilíbrio entre uma coisa e outra é precisamente o desafio de quem produz os conteúdos - A.K.A. myself.

Idealmente, estes passos (1-2-3) deverão ser feitos antes da criação de uma marca/negócio, para alicerçar bem a casa antes de a construir. No entanto, o que acontece quase sempre é a "reconstrução" da casa, ou seja, marcas/negócios que já têm sites implementados e que querem refazê-los à luz da optimização (afinal, é disso que se trata).

E depois, o que se segue? Partindo do princípio que já temos o nosso site super optimizado, aparecemos nas primeiras posições do Google, a vida corre-nos bem (em teoria)... O que fazer para melhorar os nossos números (tráfego, vendas, visualizações, etc.)? Basicamente, é um processo constante de SEO e SEM, em que o primeiro deve fazer parte da estratégia global do segundo, mas não basta per se. A reestruturação das palavras-chave, consoante estejam a produzir resultados ou não, a medição de resultados pelo Analytics, o investimento em Adwords.. Tudo isso é apenas uma parte das boas práticas de SEM.  

É incrível como ainda há tanta gente a usar a internet para fins de negócio sem este conhecimento. E tanta gente (marcas, negócios, projectos, etc.) a subestimar o valor de bons conteúdos. O mais incrível é que tudo isto é relativamente fácil de implementar. Partindo, lá está, de bons conteúdos (sempre!). Se os nossos conteúdos estiverem alinhados com as keywords, bem estruturados e consistentes com os nossos objectivos, é meio caminho andado para entrarmos nos primeiros resultados de busca do Google. Com a importância que isso representa para qualquer marca. E isso toda a gente sabe.

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