29 de maio de 2015

Os emoji já vêm no dicionário inglês (e WTF também)


 A minha opinião em relação a  isto?



Digamos que tenho sentimentos contraditórios. Agora vou só ali e fazer um   que a minha já está em .



Tópicos da mudança (em construção)

Se quero realmente mudar, e quero, tenho de traçar planos, fazer resoluções a curto prazo, definir objectivos que, quando cumpridos, sejam baby steps em direcção ao objectivo maior: mudar de vida. Depois de pensar em todas as pequenas coisas que gostava de mudar, algumas bastante simples, outras simplesmente parvas, cheguei a uma lista de 10 tópicos nos quais espero fazer check durante os próximos meses. Não vou definir um deadline - não vale a pena encararmos isto como a preparação para os Jogos Olímpicos -, mas gostava de concretizar todos os tópicos até ao final do verão. Setembro é uma espécie de segundo Ano Novo e uma óptima altura para revisão da matéria dada.

Para já, para já, espero conseguir:
  1. Atingir o meu peso ideal (55 kg) - em andamento
  2. Pôr os meus dentes tão perfeitos como os do Paulo Portas (embora um bocadinho menos brancos) - em andamento  e em breve falarei disso
  3. Voltar a usar as lentes em vez dos óculos (assim as noites do João melhorem e os meus olhos tenham a bondade de colaborar)
  4. Mudar de óculos (graduados e de sol - tenho os mesmos há anos e quero outros, só porque sim)
  5. Adoptar um ritual DIÁRIO, sem preguiças, de limpeza do rosto (limpeza, tónico e hidratante)
  6. Fazer um corte de cabelo, no mínimo, de 2 em 2 meses (antes de chegar àquele estado em que o cabelo mais parece uma selva)
  7. Manter a depilação em dia (agora que vem aí o verão não deve haver problema, mas mantém-se o tópico just in case)
  8. Cozinhar com mais regularidade (contrariando o habitual: "não me apetece cozinhar, vou só comer uma tosta mista e uns chocapic directamente da caixa")
  9. Fazer, pelo menos, duas caminhadas  de 45 minutos por semana
  10. Pôr em marcha a minha ideia para um negócio online
E é isto. Simples [por agora].

O último tópico é o mais ambicioso e o que fará a ponte para outras resoluções e objectivos, menos baby steps. Por enquanto, vou mantendo esta lista debaixo de olho, afixada bem em frente ao computador, para me relembrar de que a mudança se faz mesmo TODOS OS DIAS.

28 de maio de 2015

É preciso ter LATA

Não estranhem se começarem a ver os bancos de jardim vazios ou menos ajuntamentos à volta das mesas de sueca e dos jogos de tabuleiro. É que os idosos estão a virar-se para um novo passatempo!





Lisboa foi invadida por um gangue de avozinhos, munidos de stencils e aerossóis. É verdade. É mesmo verdade. E a culpa é da organização LATA 65, que se lembrou de fazer workshops de arte urbana para os idosos. A ideia, dizem, é aproximar os mais velhos a um tipo de arte tipicamente associada aos mais novos. Com isso, quebram-se preconceitos e aproximam-se gerações. Eu aplaudo a iniciativa. E aplaudo especialmente os senhores e as senhoras que tiveram a ousadia de experimentar. Qualquer dia estou a falar sobre tags e murais com a minha mãe. 

* Imagens de Rafael Marchante, em www.unilad.co.uk

1 ano e 1 mês de João


E de noites mal dormidas.

(bocejo)
(outro bocejo)
(gole de café)


Quando temos o primeiro filho, toda a gente nos prepara para o pior cenário: "Acabaram-se as noites bem dormidas! Ah ah, esqueçam o descanso! A partir de agora vai ser a doer!". Nós, incautos papás de primeira viagem, devolvemos um sorriso amarelo, metade nervos, metade confiança fingida, e esperamos o melhor. Mas a verdade é que o melhor nunca nos calha a nós. Calha sempre à amiga da prima, ou à prima da amiga, que tem um bebé espectacular que faz as noites todas, todinhas, desde que nasceu. Esse bebé é tão fora de série, tão espectacular, que até têm de o acordar para mamar, caso contrário o malandro fazia 12 horas seguidinhas sem piar. Quem nunca ouviu histórias destas que ponha o dedo no ar! Eu ouço a toda a hora, especialmente depois de me queixar que o João fez mais uma noite daquelas. Perfect timing. É mais ou menos como alguém me dizer: "oh pá, fiquei desempregada, vou perder a casa para o banco e o meu marido quer divorciar-se". Ao que eu respondo: "ah, que chatice. Mas olha, anima-te que estás convidada para a minha festa de renovação de votos. Vai ser na mansão nova que eu e o meu marido comprámos na semana passada".

O problema aqui deve ser meu, só pode. Se tantos pais têm Anões Dorminhocos no lugar dos filhos, provavelmente a Bruxa Má sou eu. Mas como ser Branca de Neve? Há teorias e mais teorias: deixar chorar antes de lá ir pôr a chucha pela milésima vez, dar uma dose reforçada de leite antes de deitar, colocar sons "brancos" a tocar no quarto, queimar incenso de flor de laranjeira, shanti shanti e trinta por uma linha.

Estaria a mentir se dissesse que já pus em prática todas estas teorias. Mas também não as ignoro completamente. Acho que o importante é percebermos a origem do problema e fazermos o que se adequa ao nosso caso. Nisto da maternidade não há fórmulas universais. Porque os bebés também não são todos iguais - como já se percebeu! Mas então, qual é a origem do problema? Porque é que o João, do alto dos seus 13 meses, ainda não faz noites decentes?

(Significado de "noite decente" no meu dicionário: uma noite que compreenda PELO MENOS 8 horas de sono total, sendo que PELO MENOS 5 dessas horas são dormidas ininterruptamente)

Resposta: não faço a mínima ideia. Eu não corro para o quarto assim que ele choraminga. Deixo-o chorar um bocadinho até perceber que tenho mesmo de lá ir para ele se calar (às vezes é só pôr a chucha e virar para o lado). Asseguro-me de que ele está com a roupa adequada para não ter frio nem calor. Faço sempre o mesmo ritual na hora de deitar: quarto a meia-luz, palavras sussurradas, alguns miminhos, às vezes uma história e cama. Até já comprei água floral de camomila (com propriedades calmantes) para borrifar no quarto e na almofada.

Nos primeiros meses, apesar de não ter um Anão Dorminhoco como filho, nunca achei que o João tivesse os típicos problemas de sono sobre os quais ia lendo em artigos da especialidade ou em fóruns de mães: "só adormece à uma da manhã", "só adormece ao colo ou com a chucha", "só adormece com música", "acorda mal a mãe ou o pai saem do quarto", etc. e tal. Nada disto acontecia com o João. Ele nunca precisou de colo (ou mama) para adormecer. Sempre, desde bebé, o ensinámos a adormecer sozinho. Sempre instituímos uma hora de dormir, que era respeitada ao máximo: durante a semana, entre as 19h e as 20h; ao fim-de-semana, entre as 19h30 e 20h30. E raramente era difícil deitá-lo, já que na maioria das vezes ele próprio pedia cama.

Por tudo isto, estava convencida de que as boas noites acabariam por chegar e, quase de certeza, antes do 1.º aniversário.

(Significado de "boa noite" no meu dicionário: uma noite que compreenda PELO MENOS 12 horas de sono total, sendo que PELO MENOS 8 dessas horas são dormidas ininterruptamente)

Pois. Mas tal ainda não aconteceu. Talvez aos 14 meses. Ou aos 15. Certamente antes dos 18 (meses, entenda-se). A ver vamos...

Cursos, para que vos quero?

Neste momento, estou a terminar um curso em revisão de texto, já me inscrevi em mais dois, relacionados com marketing digital, e estou de olho noutros workshops que me parecem interessantes. Em áreas tão distintas como costura, cake design ou fotografia.

Está em andamento a missão requalificação profissional!

27 de maio de 2015

O Marco e o culturismo

Um dos assuntos abordados no último programa do "Não Faz Sentido" foi a mais recente "onda de indignação" entre os utilizadores das redes sociais: o caso do Marco e a sua exigente preparação física para participar em concursos de culturismo. Ao ver as imagens, nem queria acreditar que era o mesmo rapaz "insuflado" que se tornou conhecido por ter participado na Casa dos Segredos. Além do corpo, radicalmente diferente, foi a cara que me causou mais impressão. Reparem no antes...



E no depois.



No centro da polémica - e toda a gente sabe que as redes sociais a-do-ram uma boa polémica! - esteve a rápida perda de peso que o tornou praticamente irreconhecível. De acordo com explicação do próprio, o aspecto de competição (como na última fotografia) consegue-se pela privação total de água durante 3 dias. Logo, assim que se volta a beber água, o corpo (e a cara, meu Deus, a cara!) volta depressa ao normal. A julgar pelas fotografias publicadas pouco tempo depois, parece que a cara já inchou mais um bocadinho. Sosseguem.


Moral da história: deixem lá o rapaz fazer o que gosta - e se é participar em concursos de culturismo, que seja! Não virá mal nenhum ao mundo por isso. Até porque, também de acordo com o próprio, ele é seguido por especialistas, que com certeza saberão o que a modalidade exige e o que o corpo aguenta.

* Créditos das imagens: facebook de Marco Costa

Não Faz Sentido


Crédito da imagem: sicmulher.sapo.pt

O talk show apresentado por João Moleira, com os comentadores residentes Ricardo Martins Pereira (do blogue "O Arrumadinho") e Catarina Beato (do blogue "Dias de uma Princesa"), faz todo o sentido na grelha da SIC Mulher. Este registo do João Moleira, que eu só conhecia enquanto pivô, funciona muito bem. Além disso, nota-se a cumplicidade que ele tem com os comentadores, o que torna o programa numa conversa descontraída entre amigos. Tanto o Ricardo como a Catarina têm o dom da oralidade, conseguem prender o espectador e, por isso, foram muito bem escolhidos. Neste talk show, a conversa flui realmente, como é suposto acontecer em programas do género. Eu, pelo menos, estou rendida.

A única crítica que tenho a fazer é à qualidade dos vídeos vox pop que passam ao longo do programa. Todos os que vi eram fraquinhos, não pela prestação do Ricardo ou da Catarina (transformados em repórteres), mas pelas respostas do público, quase sempre sem piada ou conteúdo. Talvez falte um pouco mais de trabalho "de rua", para se conseguirem melhores respostas.

O programa passa todas as sextas-feiras, às 19h, mas vai repetindo durante a semana. Ontem, pelo menos, repetiu.

26 de maio de 2015

Um dia, também vou ficar assim num vestido destes (GLUP!)

Se há coisa que gosto de ver são vestidos de gala (até porque já esteve nos meus planos ser designer de moda). Em cerimónias como os Globos de Ouro ou os grandes Óscares, a passadeira vermelha é mesmo a minha parte preferida. A-do-ro! Saber quem são os vencedores também é importante, vá, mas só por ser mais uma oportunidade de admirarmos o look dos que sobem a palco para receber o prémio. A postura, a atitude, a elegância com que desfilam... Na minha opinião, tudo conta para ditar um look vencedor. Mas, claro, o vestido  é sem dúvida o elemento mais importante (não consigo apreciar trajes masculinos, peço desculpa)! Um corpo cuidado, a maquilhagem adequada e os acessórios certos são apenas alguns truques que podem fazer sobressair o vestido.

Nos Globos de Ouro deste domingo, houve vestidos lindos-de-morrer. Alguns deles poderiam ser usados por mulheres com corpos generosos (como eu), no entanto outros só assentam realmente bem em Saras Sampaio desta vida. E é por isso que divido o meu "top vestidos" em duas categorias: vestidos para mulheres de (quase) todos os tamanhos e vestidos para mulheres 86-60-86.

Vestidos para mulheres de (quase) todos os tamanhos


Cláudia Vieira: as costas são lindas. O mesmo já não se pode dizer do padrão, que é horrível e estraga o vestido... Vamos imaginar, para o efeito, que o padrão não existe.

Daniela Hanganu: o corte estilo "deusa grega" fica sempre bem.

 
Diana Bouça-Nova: preferia uma cor menos "néon", mas gosto.

Filomena Cardinali: tirava-lhe o fio (não acrescenta nada ao vestido) e mudava os sapatos e a clutch.

Francisca Pérez: tudo perfeito. O vestido é confortável, como se quer, e ideal para esconder gordurinhas (que não é o caso dela, de todo).

Isabel Nogueira: só acho que este decote pede um colar marcante.


 Vestidos para mulheres 86-60-86

Carolina Patrocínio: a cintura marcada só favorece quem não tem "barriguinha".


Maria João Bastos: de fazer parar o trânsito! Vestido que pede, obrigatoriamente, um corpaço destes.

Victoria Guerra: um vestido que deixa muita pele à mostra, mas que não perde a elegância. A poupança de acessórios, neste caso, foi a melhor decisão.

Diana Pereira: este tipo de tecido, com textura, não é dos meus preferidos. However, o corte é lindo, embora não favoreça as baixinhas.

Iva Lamarão: normalmente fujo dos brilhos, pois chamam demasiada atenção (para o bom e para o mau). Neste caso, o vestido foi usado com tanta simplicidade que achei lindo.

Raquel Strada: o vestido é lindo. A cor é assim-assim.


Liliana Santos: last but not least. Este é um vestido que não passa despercebido... O corte, a cor, gosto de tudo! Por serem tão abertas, as costas - infelizmente - não resultam em qualquer corpo :(

E pronto! Todos estes vestidinhos ficariam lindamente no meu armário, embora só parte deles me favorecesse. Ainda assim, para chegar aos calcanhares das senhoras acima, só com uns saltos bem generosos que contrariem os meus míseros 155 cm. Glup!


NOTA: Todos os vestidos desta lista são os que eu mesma adoraria usar (num mundo perfeito, com a mesma elegância). Apesar disso, houve muitos outros looks vencedores e vestidos espectaculares que assentaram lindamente em quem os usou. Simplesmente, eu não os usaria. É tudo uma questão de opinião, verdade? E a opinião, já se sabe, é como a roupa interior: cada um com a sua. E alguns sem nenhuma.

* Créditos das imagens: revista Caras

A dieta PronoKal


Créditos da imagem: www.pronokal.com

"Se não gostarmos de nós, quem gostará?" ou "A principal mudança começa dentro de nós" são duas frases que ilustram a ideia de que, para mudarmos verdadeiramente, temos de começar por nós . E foi isso que fiz, há pouco mais de um mês, quando decidi iniciar a dieta PronoKal. Devo dizer que já tinha feito essa dieta há 3 anos e com excelentes resultados. Na altura, passei de 69 para 54 kg (uns respeitosos 15 kg) em 2 meses. "Ah, e tal, mas se resultou não deverias ter mantido o peso?!". Deveria, sim senhor. Mas meteu-se uma gravidez pelo meio e já se sabe que é a desgraça. Engordei quase 20 kg e, por incrível que pareça, não voltei ao normal - qual Heidi Klum - apenas por estar a amamentar. Amamentei durante 6 meses, mas ao invés de perder peso cheguei mesmo a engordar uns 2 ou 3 kg depois do parto. Um fenómeno, portanto.

Vai daí que, por altura do 1.º aniversário do meu filho, decidi que estava mais do que na hora de cuidar de mim (e as mães percebem!). Comecei a dieta no dia 22 de Abril e até ao momento já perdi 6 kg. Como? Cumprindo rigorosamente os princípios da dieta, que enumero resumidamente em baixo.

  1. É uma dieta à base de proteínas, que funciona com substitutos de refeição proteicos (além de haver uma enorme variedade de produtos, alguns deles são realmente bons). É importante saber que os produtos não são baratos e o investimento inicial é o que dói mais - à volta de 500€ só para os primeiros 15 dias (autch!). Depois, à medida que vamos introduzindo comida e precisando de menos produtos, o valor baixa um pouco. Mesmo assim, no geral, é uma dieta que não cabe em todos os bolsos.
  2. Um detalhe muito importante - que me fez optar por esta dieta e não por outra - é o facto de serem obrigatórias as consultas regulares num nutricionista. Todos os produtos têm de ser prescritos pelo médico, que nos receita também suplementos (vitaminas, sódio, potássio, ómega 3, etc.) e vai pedindo exames médicos para monitorar o nosso estado geral de saúde.
  3. A dieta faz-se ao longo de 3 etapas: activa, de reeducação alimentar e de manutenção de peso.
  4. Na etapa activa podemos perder até 80% do peso estipulado, por isso a duração varia conforme o peso que queremos perder. No meu caso, serão 6 semanas (falta-me uma para completar o nível). Dentro desta etapa, convém saber que a dieta vai mudando. Começamos por comer apenas produtos PronoKal (os chamados pacotes), seis vezes ao dia (pequeno-almoço, lanche, almoço, lanche, jantar e ceia), sendo que temos obrigatoriamente de acompanhar o pacote do almoço e do jantar com vegetais (dentro de uma lista de vegetais autorizados, claro!). Esta é a fase 1 e a sua duração depende, mais uma vez, do peso a perder. Normalmente, pode durar entre 5 a 20 dias. A minha nutricionista prescreveu-me 15 dias. Na fase seguinte, a fase 2a,  já introduzimos uma refeição "normal" de proteína ao almoço ou ao jantar (dentro da lista de carnes e peixes/mariscos autorizados). Deixamos cair um pacote, mas tudo o resto mantém-se. A fase 2a, no meu caso, durou também 15 dias. Finalmente, dentro desta etapa, chegamos à fase 2b, onde nos é permitido introduzir proteínas ao almoço e ao jantar. Yupi! Dos 15 dias que me foram recomendados nesta fase, estou a uma semana de terminar. E cada vez mais perto dos hidratos de carbono, dos lacticínios, da fruta... E as saudades que tenho de comer cerejas?!
  5. Na etapa de reeducação alimentar (composta por inúmeras fases), começamos a introduzir o pequeno-almoço (com restrição de alimentos, sempre). Apesar de já entrar aqui a fruta, as cerejas ainda não estão autorizadas! :( Mas aos poucos vão-se fazendo conquistas, introduzindo mais e mais alimentos, de forma faseada, até perdermos os restantes 20% do peso desejado. Quando isso acontecer, estamos prontos para a última etapa - o regresso a uma normalidade mais saudável.
  6.  A manutenção do peso, apesar de parecer pouco importante quando já se alcançou o peso ideal, é uma etapa importantíssima. Se continuarmos fiéis aos princípios da dieta, com consultas regulares (embora muito mais espaçadas) no nutricionista, vamos com certeza manter o peso certo. Eu sei porque o mantive durante 1 ano e alguns meses, até engravidar.

Créditos da imagem: www.pinzon17.com.br

Créditos da imagem: www.revistafeminity.com

Escusado será dizer que refrigerantes, chocolates, doces, açúcares estão banidos, certo? Outra regra transversal a qualquer dieta: beber água, muita água. Além de hidratar, ainda nos ajuda a eliminar as toxinas do organismo. Chá caseiro também não faz mal nenhum, embora se deva dar preferência às infusões "puras" (como camomila, cidreira, lúcia-lima, etc.), em vez de misturas frutadas ou açucaradas. Se quisermos um gostinho mais doce no nosso chá, podemos usar adoçante à base de aspartame ou sucralose - sempre com moderação, obviamente.

Faz hoje 1 mês e 4 dias que estou em dieta. Acho que já passei as fases piores - embora haja dias mais difíceis do que outros (basta passar à frente de uma banca de cerejas ou sentir o cheirinho de pão quente para que o mundo se torne subitamente num lugar horrível!) - mas estou optimista e muito orgulhosa do que já consegui. Embora mais pobre (posso dizer que já gastei para cima de 1000€), não há preço que compre a auto-estima. E a saúde. Porque estarmos no peso certo e fazermos boas opções alimentares é, sobretudo, uma questão de saúde. 

25 de maio de 2015

Inconformados anónimos

Olá. O meu nome é Susana e estou decidida a mudar de vida. Mas isso vocês já sabem. Vamos ao que ainda não sabem: quem sou eu e de onde venho? Nasci no distrito de Viseu, mas vivo há mais de 10 anos em Lisboa. Foi para esta cidade que vim estudar, antes mesmo de ter idade para tirar a carta de condução. Jornalismo foi o curso que escolhi, embora nunca tenha chegado a exercer. Em vez disso, tive a felicidade de abraçar outros desafios relacionados com a escrita, aquilo que sempre me moveu e apaixonou. Trabalhei em algumas produtoras de televisão, numa empresa de livros personalizados, tive outros trabalhos pelo meio, quase sempre a recibos verdes... Até que, há bem pouco tempo, fui mais uma "vítima" da crise e fiquei desempregada.

Dizem que estas situações são um empurrão para quem quer mudar de vida. E eu há muito que queria. Não por não gostar do que fazia, nada disso. Mas porque sempre preferi escrever sem pressões e deadlines, ao invés de o fazer "das 9h às 18h" (ou, mais próximo da realidade, "das 8h às 20h"). Além disso, a instabilidade associada à profissão de argumentista, com a inevitabilidade dos recibos verdes, nunca me permitiu fazer planos a longo prazo. Comprar uma casa, ter um filho, construir uma vida mais estável com o namorado de anos... Todas estas coisas, que não eram prioridades, passaram a sê-lo com a aproximação dos 30. E assim começou a minha vontade de mudar de vida. No início de 2013, tomei a primeira decisão nesse sentido: abdiquei de boa parte do ordenado e aceitei um contrato sem termo, em substituição dos recibos verdes. Graças a essa decisão, pude fazer "check" em alguns pontos da minha lista: comprei casa com o namorado, engravidei do primeiro filho e pude usufruir da licença de maternidade (um direito que os falsos recibos verdes já têm, mas que no meu tempo era utopia). Basicamente, foram 2 anos de conquistas, tanto a nível pessoal como profissional. No entanto, o que é bom acaba depressa e as más notícias chegaram pouco depois do final da minha licença de maternidade: a produtora teria de encerrar um dos escritórios, aquele onde eu trabalhava, e despedir todos os colaboradores. Assim foi. No fundo, e por incrível que pareça (para quem já tinha uma prestação da casa para pagar e um filho de meses para sustentar), o sentimento foi de alívio. Estava na hora de mudar.

Desde essa altura, passaram-se alguns meses. Na minha cabeça, a mudança já é uma realidade. Na prática, however, não faço qualquer ideia do que vou fazer. Tenho apenas uma certeza: serei mais feliz a escrever como hobby, sem pressões, deadlines, imposições... E sem um ordenado no final do mês, subentenda-se. O que me leva a concluir algo tão simples como: se a escrita passar a hobby, isso significa que terei de encontrar outra profissão/actividade remunerada. A grande questão é: QUAL? O jornalismo que nunca exerci? 

Sem excluir a hipótese de trabalhar finalmente como jornalista, tenho à partida uma enorme reticência: o estágio de 12 meses obrigatório para conseguirmos a carteira profissional. Segunda reticência: para quê sair de uma área em crise para me meter noutra igualmente má ou pior? Além disso, desapaixonei-me pelo jornalismo durante o curso e seria preciso uma excelente primeira experiência para voltar a apaixonar-me. Quem conhece os meandros do jornalismo, sabe que as coisas não estão fáceis. Mesmo que eu aceitasse um estágio de 12 meses, teria de haver um jornal ou  revista (sim, porque não me imagino na rádio ou na televisão) a dar-me uma oportunidade. A julgar pela falta de respostas ao envio do meu currículo, e também pelo tipo de anúncios que vão aparecendo, parece-me que o mercado está melhor para os recém-licenciados. Provavelmente por serem cordeirinhos mais obedientes numa altura em que o pastor não está para se chatear com ovelhas que tenham algum sentido crítico (fundamentado pela experiência profissional e de vida). Who knows?

Jornalismo ou não, a minha próxima profissão/actividade remunerada terá de incluir o factor criatividade - o acto de criar, a possibilidade de dar forma a ideias, a capacidade de inovar... Essa - seja ela qual for - é a profissão para mim! E, com isto, delimitámos bastante o universo laboral. Neste momento já só tenho pr'aí umas 5324 profissões por onde escolher. Acho que talvez dê jeito um daqueles testes de aptidão profissional que se fazem no secundário. 

22 de maio de 2015

Mudar!


Créditos da imagem: www.thepositive.com

A mudança faz parte de nós. Toda a gente já mudou alguma coisa em determinado momento da sua vida. De casa, de corte de cabelo, de hábitos alimentares, de namorado... Mudar é o que nos faz avançar, o que nos reinventa e retempera a vida. Mas quantos de nós já mudaram verdadeiramente? Mudar ao ponto de largar tudo e emigrar/imigrar? Deixar o emprego seguro para começar um negócio do zero? Fazer RESTART à própria vida? É precisamente isso que ambiciono fazer. Mas se fosse fácil já o teria feito.

A mudança radical é um looongo processo - pelo menos para mim. Começa no momento em que a desejamos, mas tende a ser contrariada e adiada por mil e uma razões. Os argumentos que damos a nós próprios, ou as desculpas que inventamos, vão-nos mantendo dentro da zona de conforto. Até que a vida nos encosta à parede! Mas, mesmo nessa altura, falta a coragem. Faltam os meios. Falta saber como e por onde começar. É precisamente nesse lugar que me encontro. E é por isso que escrevo este blogue: para documentar o efectivar da mudança - assim o espero -, mas também para impor alguma pressão a mim mesma. Estando escrito, e com testemunhas, já não há volta a dar. Quer dizer, haver há. A diferença é que o orguho nos impele a continuar. Para já, a decisão está tomada, embora ainda não saiba exactamente os moldes em que vai acontecer. Será que passa por encontrar outra profissão? Mudar de cidade para ganhar qualidade de vida? Procurar um hobby que me apaixone? "Desenterrar" sonhos antigos? Não sei, a sério que não. Mas espero descobrir. Por enquanto, a vida não pára e a mudança está engrenada. Só espero que ela me leve a novos e surpreendentes caminhos.