17 de novembro de 2015

Cavalheiros-bengaleiros

Não entendo, juro que não entendo, os homens que insistem em carregar as malas das suas senhoras. Atenção que estou a referir-me às malas de mão ou de ombro, tipicamente femininas. E não é o sexismo que motiva esta minha perplexidade. Nada contra senhores que queiram usar malas de senhora. Só não entendo quando esse gesto resulta de um acto de aparente cavalheirismo. "Fofinha, não forces o ombro que ainda contrais uma tendinite!"

Vamos lá ver se nos entendemos: as senhoras gostam das suas malas! Aliás, só as usam porque querem. Caso contrário, faziam como os homens: enfiavam a carteira, o telemóvel e as chaves no bolso e siga! Claro que as senhoras gostam sempre de carregar mais qualquer coisinha: a agenda, a bolsa dos produtos de higiene, a marmita dos snacks, e sabe Deus o que mais! É, portanto, perfeitamente normal que a mala de uma senhora pese chumbo. Nós - as senhoras - compreendemos que esse é o preço a pagar por querer carregar a casa às costas. Mas fazemo-lo por opção. Ninguém nos obriga a enfiar tralhas desnecessárias na mala, verdade? Independentemente disso, convém não esquecer que uma mala é muito mais do que um repositório de tralha. É praticamente uma extensão do corpo feminino. Um acessório que nos define. E ninguém vê as senhoras de Viana do Castelo a pedir aos namorados ou maridos que lhe carreguem os colares de ouro com 30 quilos, pois não?

Senhores, limitem-se a abrir portas, puxar cadeiras e pagar a conta do jantar. Tirem as mãos das nossas malas!

9 de novembro de 2015

Coisas que me inspiram #2

Este senhor. Tudo o que ele já fez e conquistou a pulso, por mérito próprio, com o suor do seu trabalho e um enorme talento. E as coisas tão, mas tão, tão acertadas que ele diz: aqui, por exemplo.

3 de novembro de 2015

Coisas que mudam quando temos um filho #17

A nossa vida torna-se uma merda. Literalmente. É cocó de manhã à noite.
(Além de vomitados e porcarias várias.)

2 de novembro de 2015

O vastíssimo léxico do João (aos 18 meses)

Do alto dos seus 18 meses (feitos na semana passada), o João já debita algumas... sílabas! Sim, porque palavras nem vê-las. Ou melhor, diz quatro: papá, mamã, cocó e caca (todas relacionadas, portanto). De resto, é qualquer coisa como:

pô (sopa)

pá (sapato)

pê (pinguim) - graças a uns desenhos animados do Jim Jam que ele adora!

oá (olá)

tété (AKA "cucu")

nana (banana)

kei (queijo)

pã (pão)

cã (cão)

un tá (não está) - olha, olha, uma frase... Yey!

tá tá (já está) - olha outra... Afinal, há esperança :)

Aguarda-se edição revista deste dicionário a qualquer instante. (Por este andar, lá para os 3 anos!)