23 de janeiro de 2014

No trânsito...

Olhar para o lado e ver, no banco de trás de um táxi, um senhor a ler bastante compenetrado o seu jornal... Na secção dos classificados eróticos! (É bom saber que as descrições das fotografias de rabos e maminhas são lidas com a mesma atenção que conteúdos noticiosos)
 

17 de janeiro de 2014

Sabes que estás grávida quando:

1 - Tentas identificar mulheres na mesma condição em todo o lado. É como se de repente tivesses aderido ao grupo "as grávidas", aquele colectivo em que mulheres anónimas se identificam mutuamente e chegam a trocar impressões ou simples sorrisos pelo facto de estarem na mesma condição.

2 - O teu discernimento está de tal forma afectado pela tua condição que a identificação que fazes das tuas semelhantes pode não ser a mais correcta - até porque não existe nenhum sinal visível e inequívoco que distinga uma mulher grávida de uma mulher com gordurinhas a mais na zona da barriga.

Foi precisamente o ponto 2 que deu azo a uma situação constrangedora, passada no elevador da empresa.

Entro eu e dois colegas de trabalho no elevador, onde já está uma colega de edifício (a quem só conhecemos de vista e dizemos "bom dia" ou "boa tarde"). Imediatamente depois de entrarmos, soa o alarme do elevador acusando excesso de peso. Uma vez que a indicação de peso máximo permitia 6 pessoas e nós éramos apenas 4, achei oportuno sair-me com a seguinte tirada:

- Pois, é o que dá ter duas grávidas no mesmo elevador! (enquanto olhava a dita colega, que permaneceu com a mesma expressão)

O elevador lá se calou e subimos, conversando sobre o alarme demasiado sensível. E quando alguém comentou que realmente era estranho ter apitado por sermos só quatro, eu voltei a olhar a colega com um sorriso de orelha a orelha:

- Quatro não... Somos seis! 

Chegámos ao andar onde a dita colega saía. Ela deixou o elevador sem fazer qualquer comentário e sem me retribuir os sorrisos que eu lhe lançava. Até que um colega me indagou: "Tens a certeza que ela está grávida?". Conclusão: investiguei e, realmente, ela não está. Oops. Quer-me parecer que alguém vai evitar cruzar-se novamente comigo no elevador!


10 de janeiro de 2014

É por esta e por outras... Que não gosto de cruzeiros!

Ainda a propósito de alterações climáticas, aqui está um vídeo gravado num cruzeiro durante uma tempestade em alto mar. As imagens não deixam de ser assustadoras, mas tornam-se hilariantes pela música a acompanhá-las. Valha-nos essa capacidade de rir com coisas sérias.

Imagens que impressionam


Há imagens que impressionam. Esta é uma delas. Como é possível que congelem as Cataratas do Niagara? O que se passa no Mundo para que, cada vez com mais frequência, surjam notícias deste género? Alterações climáticas que originam vagas de frio recordistas, ondas gigantes, cheias por toda a Europa, degelo nas zonas polares, furacões, tsunamis... O que estará para vir se continuarmos assim? Há realmente imagens que impressionam, mas as possíveis causas e consequências dessas imagens impressionam muito, mas muito mais.

3 de janeiro de 2014

Cinco anos em retrospectiva


Há períodos de tempo que mudam a nossa vida.
Que definem a pessoa em que nos tornamos.
Os traços gerais de quem somos.
E de quem queremos ser.
Nestes cinco anos, desde 2009, aconteceu isso mesmo.
Cresci como pessoa. Tornei-me mulher.
Ganhei consciência do verdadeiro significado de 'crescer'.
Amadureci pessoal e profissionalmente.
Reafirmei-me na escrita, em vários tipos de escrita.
Comecei um projecto maior que dura até hoje.
Somei pequenas experiências que de pequenas não tiveram nada.
Superei-me e completei-me a cada uma dessas experiências.
Reafirmei o meu compromisso com a pessoa que escolhi para amadurecer comigo.
Nunca duvidei dessa escolha.
Construí os pilares que sempre desejei ter.
Passei da instabilidade à estabilidade.
Criei as minhas próprias oportunidades.
Colhi os frutos que plantei.
Recuperei a fé na justiça e na retribuição do universo.
Fi-lo com os dois pés assentes na terra.
Consegui esquecer mágoas e curar feridas.
Soube valorizar o importante e minimizar o irrelevante.
Rodeei-me de pessoas que me fizeram bem.
Reconciliei-me com as minhas raízes.
Aprendi a estar em paz comigo mesma.
Descobri a importância dessa paz interior.
Tive coragem para dar passos marcantes.
Engravidei.
E voltei a querer escrever aqui.
Ainda que não saiba exactamente porquê...
Também já aprendi a não contrariar os meus instintos.

2 de janeiro de 2014

Em 2014...


Voltei.
Como um bom filho a casa torna.
Quase cinco anos depois.
Não digo que não volte a partir.
Não faço promessas que não possa cumprir.
Quero apenas matar saudades.
E encher este espaço de palavras/flores/vida.
Outra vez.