* Dito por uma médica do SNS no Centro de Saúde da minha área de residência,
que passou a consulta toda a mandar bocas e a discriminar-me pelo facto de eu ter seguro de saúde e estar ali, a preferir as consultas e os exames no público.
Lá lhe respondi que tenho todo o direito de o fazer, que o seguro de saúde pode ser apenas uma opção de recurso e não a primeira (até porque as consultas e os exames no privado também se pagam, mesmo com seguro de saúde). E é impressão minha ou o Serviço Nacional de Saúde existe para que todos o possam usar?
Não entendo esta lógica de que "ah, e tal, se podes pagar um seguro de saúde (que por acaso eu até nem pago, foi-me oferecido), não tens nada que vir aqui roubar as vagas a quem não pode e gastar o dinheiro ao Estado".
Enfim...
26 de janeiro de 2017
18 de janeiro de 2017
Mudanças à vista!
2017 ainda agora começou e já se avizinham duas grandes - enormes - mudanças no horizonte. Que surgiram completamente inesperadas.
Isto, sim, é "ano novo, vida nova". Por este andar, prevê-se um ano recheado de surpresas... A ver vamos (como diz o outro)!
Isto, sim, é "ano novo, vida nova". Por este andar, prevê-se um ano recheado de surpresas... A ver vamos (como diz o outro)!
13 de janeiro de 2017
A angústia da criatividade (quando não se dorme há mais de 2 anos)
Ser criativa todos os dias, por exigência de profissão, é tramado. Pode ser tramado por vários motivos. No meu caso, é tramado porque tenho um filho que nunca dormiu noites inteiras (sem acordar pelo menos umas 30 mil vezes). Já lá vão 2 anos, 8 meses e 16 dias.
É tramado quando o nosso trabalho é mental e a nossa mente está feita em papas ou sopa triturada. É a isso, afinal, que se resumem os nossos dias.
É tramado quando nos sentamos em frente ao computador e o nosso corpo está tão ou mais exausto que o nosso cérebro. E só nos apetece escrever com a testa! Apostamos então todas as fichas no café, para manter os serviços mínimos a funcionar.
É tramado quando sentimos que já demos tudo o que tínhamos a dar. Que já não há em nós a chama de outros tempos, a capacidade de sonhar, de ter ideias e de as concretizar sem grande esforço.
É tramado quando temos de encaixar a criatividade entre a logística demolidora dos dias. As compras que é preciso fazer (já se acabaram os iogurtes! é preciso comprar fruta! não esquecer dos legumes para fazer sopa! passar no talho para comprar outra coisa que não sejam hambúrgueres - há 3 dias que lhe dou hambúrgueres!). A roupa que é preciso lavar e arrumar (que se lixe o passar!). O jantar que é preciso planear e cozinhar. O almoço que é preciso desenrascar. A casa que é preciso não deixar abandalhar. AHHHHHHHHHHH! PRECISO DE FÉRIAS! (E o último recibo que passei, que nunca mais é pago...)
É tramado quando trabalhamos em casa e toda a gente acha que, na verdade, isso não é trabalho (ter os nossos próprios horários? trabalhar de pijama? dormir uma sesta se apetecer? quem dera!).
É tramado quando, por trabalharmos em casa, sentimos falta de correr para apanhar o metro ou de voltar a ter colegas de trabalho (mesmo que alguns sejam parvos, faz parte).
É tramado quando damos por nós a querer mudar de profissão, todos os dias, a toda a hora.
É tramado quando não nos imaginamos a fazer outra coisa (pelo menos nada que não seja criativo).
É tramado quando a criatividade se torna numa espécie de ser alienígena que se apodera do nosso corpo. E nós limitamo-nos a ser o hospedeiro indolente que até pode falar, caminhar, respirar ou escrevinhar, mas que está longe - muito longe, na verdade - de ser uma pessoa em plena posse das suas faculdades.
É tramado quando o nosso trabalho é mental e a nossa mente está feita em papas ou sopa triturada. É a isso, afinal, que se resumem os nossos dias.
É tramado quando nos sentamos em frente ao computador e o nosso corpo está tão ou mais exausto que o nosso cérebro. E só nos apetece escrever com a testa! Apostamos então todas as fichas no café, para manter os serviços mínimos a funcionar.
É tramado quando sentimos que já demos tudo o que tínhamos a dar. Que já não há em nós a chama de outros tempos, a capacidade de sonhar, de ter ideias e de as concretizar sem grande esforço.
É tramado quando temos de encaixar a criatividade entre a logística demolidora dos dias. As compras que é preciso fazer (já se acabaram os iogurtes! é preciso comprar fruta! não esquecer dos legumes para fazer sopa! passar no talho para comprar outra coisa que não sejam hambúrgueres - há 3 dias que lhe dou hambúrgueres!). A roupa que é preciso lavar e arrumar (que se lixe o passar!). O jantar que é preciso planear e cozinhar. O almoço que é preciso desenrascar. A casa que é preciso não deixar abandalhar. AHHHHHHHHHHH! PRECISO DE FÉRIAS! (E o último recibo que passei, que nunca mais é pago...)
É tramado quando trabalhamos em casa e toda a gente acha que, na verdade, isso não é trabalho (ter os nossos próprios horários? trabalhar de pijama? dormir uma sesta se apetecer? quem dera!).
É tramado quando, por trabalharmos em casa, sentimos falta de correr para apanhar o metro ou de voltar a ter colegas de trabalho (mesmo que alguns sejam parvos, faz parte).
É tramado quando damos por nós a querer mudar de profissão, todos os dias, a toda a hora.
É tramado quando não nos imaginamos a fazer outra coisa (pelo menos nada que não seja criativo).
É tramado quando a criatividade se torna numa espécie de ser alienígena que se apodera do nosso corpo. E nós limitamo-nos a ser o hospedeiro indolente que até pode falar, caminhar, respirar ou escrevinhar, mas que está longe - muito longe, na verdade - de ser uma pessoa em plena posse das suas faculdades.
Mind Explosion by Creativity
Jesi David
@deviantart.com
Coisas que mudam quando temos um filho #20
Ficamos em pânico sempre que alguém aparece para uma visita inesperada.
Aviso à navegação: não nos responsabilizamos pelo estado de desarrumação e insalubridade que coloquem em risco a saúde pública.
Aviso à navegação: não nos responsabilizamos pelo estado de desarrumação e insalubridade que coloquem em risco a saúde pública.
11 de janeiro de 2017
Um recado para o Trump (sem nunca mencionar o nome dele)
Meryl Streep protagonizou o momento da noite, nos Golden Globes Awards deste fim-de-semana. Ao receber o Prémio Carreira, fez um discurso comovente, bem pensado, brilhantemente estruturado e dito com alma. Não há dúvida nenhuma que esta senhora é muito mais do que uma excelente actriz. Vénias, muitas vénias...
4 de janeiro de 2017
Doutor, preciso de ajuda! #3
Tenho uma confissão parva a fazer. Não tenho jeitinho nenhum para abrir embalagens! Sério. Peçam-me para abrir um pacote de plástico e é ver-me estraçalhar o pobre coitado até que todo o conteúdo seja projectado para fora. E o mesmo vale para embalagens ditas de abertura fácil. Obrigada, senhores do packaging, por terem pensado em pessoas com as minhas limitações, mas lamento informar-vos que nem assim lá vou. "Ah, e tal, é só puxar este fiozinho ou rasgar através desta ranhura". Pois, nunca resulta!
Facto comprovado: o problema não é da embalagem, é meu. Já fiz vários testes cá por casa e o marido atesta a minha incompetência de abridora de embalagens várias. E eu admito, que remédio.
Então e aquelas embalagens de abertura "anti-crianças"?! Estão a ver quais são? O objectivo dessas embalagens é impedir que CRIANÇAS as consigam abrir, mas vocês não imaginam o desafio que é para mim descortinar o raio do mecanismo!!! Aliás, tenho a certeza que se me propuser a fazer uma competição caseira, o meu filho abre uma dessas primeiro do que eu! E ele tem 2 anos e meio...
Anyway, é triste constatarmos as nossas falhas, sobretudo no início do ano, quando queremos exceder-nos e traçar objectivos para nos tornarmos melhores pessoas. Mas eu prometo, 2017, prometo que doravante vou tentar abordar as embalagens com mãos de fada. Quanto mais não seja, para conseguir comer o que nelas contém...
Facto comprovado: o problema não é da embalagem, é meu. Já fiz vários testes cá por casa e o marido atesta a minha incompetência de abridora de embalagens várias. E eu admito, que remédio.
Então e aquelas embalagens de abertura "anti-crianças"?! Estão a ver quais são? O objectivo dessas embalagens é impedir que CRIANÇAS as consigam abrir, mas vocês não imaginam o desafio que é para mim descortinar o raio do mecanismo!!! Aliás, tenho a certeza que se me propuser a fazer uma competição caseira, o meu filho abre uma dessas primeiro do que eu! E ele tem 2 anos e meio...
Anyway, é triste constatarmos as nossas falhas, sobretudo no início do ano, quando queremos exceder-nos e traçar objectivos para nos tornarmos melhores pessoas. Mas eu prometo, 2017, prometo que doravante vou tentar abordar as embalagens com mãos de fada. Quanto mais não seja, para conseguir comer o que nelas contém...
3 de janeiro de 2017
Depilação a laser dói? Um bocadinho, o tanas!
Nada como começar o ano a pôr em prática uma resolução antiga: depilação definitiva. Oh yeah! Adeus casulo peludo onde me encerrei durante anos e anos, estou pronta para desabrochar borboleta! :)
Depois de uma breve pesquisa, percebi que a técnica mais fiável de depilação definitiva é o Laser Alexandrite. Foi precisamente esse que fiz. Percebi também que é preferível pagar um bocadinho mais, mas ter plena confiança no local onde fazemos o tratamento. Foi por isso que escolhi a Clínica do Pêlo. O nome diz tudo! É um sítio especializado no pêlo e isso, por si só, é um grande factor de confiança. (Não me estou a imaginar a fazer depilação numa clínica dentária, por exemplo. E há muitas que o fazem!). Anyway... A Clínica do Pêlo foi pioneira nisto da depilação definitiva e os preços não são nada por aí além se compararmos com outros locais semelhantes e ditos de referência (estou a excluir, obviamente, aqueles sítios manhosos que prometem descontos maiores do que o preço do tratamento em si).
Ora, quando me dirigi à consulta de avaliação gratuita (ainda sem saber se avançava com o tratamento ou não), perguntei se iria doer. A técnica respondeu "um bocadinho" e eu pensei para comigo "com um bocadinho posso eu bem!". Claro que isto da dor é relativo. O que para uns é dor, para outros são cócegas. Mas eu já tinha lido em vários sites/blogues que a depilação a laser era indolor, portanto imaginei que a técnica estaria a traçar o pior cenário com "um bocadinho". E lá dei o OK para avançarmos. Mal sabia eu onde me estava a meter!!!
Só tenho a dizer que foram minutos bem dolorosos. E tudo por mea culpa, que resolvi erradicar os pêlos de todas as zonas sensíveis (possíveis e imaginárias). A depilação a cera (e olhem que tenho algumas experiências traumáticas no currículo) é uma carícia à epiderme, se compararmos com a sensação de agulhas a escaldar que o laser violentamente nos proporciona. Um mimo, portanto. Mas por que raio tive eu a ideia de começar o ano em sofrimento?! (Agora é aguentar as restantes 6 sessões, que ninguém disse que ser mulher era fácil...)
Depois de uma breve pesquisa, percebi que a técnica mais fiável de depilação definitiva é o Laser Alexandrite. Foi precisamente esse que fiz. Percebi também que é preferível pagar um bocadinho mais, mas ter plena confiança no local onde fazemos o tratamento. Foi por isso que escolhi a Clínica do Pêlo. O nome diz tudo! É um sítio especializado no pêlo e isso, por si só, é um grande factor de confiança. (Não me estou a imaginar a fazer depilação numa clínica dentária, por exemplo. E há muitas que o fazem!). Anyway... A Clínica do Pêlo foi pioneira nisto da depilação definitiva e os preços não são nada por aí além se compararmos com outros locais semelhantes e ditos de referência (estou a excluir, obviamente, aqueles sítios manhosos que prometem descontos maiores do que o preço do tratamento em si).
Ora, quando me dirigi à consulta de avaliação gratuita (ainda sem saber se avançava com o tratamento ou não), perguntei se iria doer. A técnica respondeu "um bocadinho" e eu pensei para comigo "com um bocadinho posso eu bem!". Claro que isto da dor é relativo. O que para uns é dor, para outros são cócegas. Mas eu já tinha lido em vários sites/blogues que a depilação a laser era indolor, portanto imaginei que a técnica estaria a traçar o pior cenário com "um bocadinho". E lá dei o OK para avançarmos. Mal sabia eu onde me estava a meter!!!
Só tenho a dizer que foram minutos bem dolorosos. E tudo por mea culpa, que resolvi erradicar os pêlos de todas as zonas sensíveis (possíveis e imaginárias). A depilação a cera (e olhem que tenho algumas experiências traumáticas no currículo) é uma carícia à epiderme, se compararmos com a sensação de agulhas a escaldar que o laser violentamente nos proporciona. Um mimo, portanto. Mas por que raio tive eu a ideia de começar o ano em sofrimento?! (Agora é aguentar as restantes 6 sessões, que ninguém disse que ser mulher era fácil...)
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