20 de julho de 2015

Cof, cof, cof...

A tosse está para os bebés e crianças como o acne está para os adolescentes.

É uma condição recorrente, que insiste em aparecer. Dizem que faz parte. No caso da tosse, os pediatras nem sequer aconselham a medicar para esse fim (apenas para as causas que a provocam, no caso de existirem outros sintomas). Dizem que a tosse é a "limpeza" natural do aparelho respiratório, uma defesa que o organismo "acciona" sempre que existem infecções nas vias aéreas. Uma coisa boa, portanto. (Grande exemplo de que as coisas boas nem sempre são as mais fáceis!)

De todas as vezes que o João teve tosse, só fomos ao hospital na primeira - e porque, na altura, ainda não sabíamos que devíamos esperar por outros sintomas. Tais como:

- vómitos
- palidez ou pele arroxeada
- febre
- dificuldade em respirar
- respiração ofegante
- sons estranhos ao tossir e respirar
- "buraquinhos" na zona das costelas ao inspirar
- mudança drástica no comportamento e estado anímico

Felizmente, a tosse do João sempre foi um caso isolado, sem demais sintomas. A tal "limpeza" nas vias respiratórias. E esse tipo de tosse, em regra, piora (ou apenas se manifesta) durante a noite. O que é sinónimo de noites sem dormir. Se pensarmos que cada episódio de tosse dura, em média, uma semana, são quatro ou cinco noites sem dormir.

Vá de levantar a cabeceira do berço, pôr almofadas debaixo do colchão, ir dando bastante água a beber, fazer soro fisiológico no nariz, aerossóis e trinta por uma linha. À parte estes pequenos "truques, não há nada mais a fazer, é mesmo esperar que passe. E ir para a cama bem cedinho, tentando fechar os olhos entre um "cof cof" e outro.

Hoje, às 21h estou na cama!

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