9 de novembro de 2016
Os fugitivos portugueses são muita fraquinhos!
Eu avisei que o filme ia ser longo. E foi. Durou precisamente 28 dias. Mas tenho a dizer que o final desilude. Pedro João Dias não só se entregou à polícia (BUUUUUUU, que falta de originalidade!), como decidiu fazê-lo na véspera de se conhecerem os resultados das eleições americanas. Então, mas nenhum dos advogados que o representam tem noções básicas de Public Relations?! Que péssimo timing, meus amigos!
Estava visto que o Pedro João seria ofuscado pelo recém-eleito Presidente dos Estados Unidos. E o facto de ter sido o Trump ainda tornou a coisa pior. Entre o choque, o horror e a tragédia da vitória de Trump lá se encaixa a notícia de que "ah, é verdade, o Piloto entregou-se às autoridades!". BAH. Ninguém merece. Muito menos o Pedro João, que depois de tantos dias a monopolizar telejornais do princípio ao fim, acabou por ficar remetido a umas míseras reportagens de 2 minutos, no máximo...
Pedro João, se me estás a ouvir, para a próxima escolhe uma altura melhor. Bastava teres deixado passar o fim-de-semana, a poeira à volta do Trump assentar... e PIMBA, logo na segunda-feira de manhã, a abrir a semana, deixavas cair a bomba. Assim, foi fraquinho. Vá lá que ao menos houve um twist na história. Dizes que és inocente, das mortes e das agressões, e culpas a GNR. What?! Vamos lá deixar a poeira à volta do Trump assentar, para perceber do que raio estás a falar!
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