16 de outubro de 2009

Lições de português

Este senhor aqui ao lado ensinou-me algumas coisas giras sobre a nossa língua. E partilho convosco algumas delas, porque é sempre bom sabermos o que dizemos mal. Agora, se vamos corrigir ou não, isso já é outra história.

Por exemplo, quando se diz: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro" devia dizer-se: "...parece que tem bicho no corpo inteiro". Faz mais sentido, de facto.
Mais. Quando dizemos: "Cor de burro quando foge", na realidade queremos dizer: "Corro de burro quando foge". Hum, neste caso eu diria que continua a não fazer muito sentido e até prefiro a primeira expressão. Já existem tão poucas cores que dá sempre jeito ter uma "cor de burro quando foge"... sobretudo para aquelas alturas em que não sabemos bem se é fucsia, violeta, rosa-choque ou lilás e mesmo quando estamos indecisos entre o caqui, o verde-seco e o verde troca. Quando é assim, dizemos simplesmente que é cor de burro quando foge e pronto.
Mais um exemplo. Em vez de se dizer: "Quem tem boca vai a Roma" devia dizer-se: "Quem tem boca vaia Roma". Como quem diz, "Uhhhhh, Berlusconi, uhhhhh". Desta gosto.

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