Apreciei muito ver, numa altura em que se fala tanto de crise e desemprego, o espectáculo que foi a XIV gala dos Globos de Ouro. Um espectáculo à boa maneira de Hollywood, sim senhora. Um espectáculo, quanto a mim, muito melhor do que o de Hollywood. E porquê?
1º - porque o nosso "red carpet" é um leque de estrelas muito mais variado e ecléctico: vai desde Cátia Aveiro - célebre figura pública do mundo do desporto - passando por Carla Pinto e sua filha - famosas por conseguirem vestir-se em apenas uma hora e por escolherem o vestido num piscar de olhos - não esquecendo de referir José Castelo Branco e seu esposo, perdão, sua esposa Lady Betty - que ofuscam em charme e elegância os Brads e Angelinas abroad - culminando na multifacetada Maya - cartomante, amissíssima e representante de Augustus, portadora de 'mamas Tallon', apresentadora de TV, relações públicas, futura capa de Playboy, aspirante a actriz, maldizente profissional, fundadora e presidente da " Associação das Mulheres Cinquentonas Na Luta Contra o Envelhecimento Prematuro", agente e tia de jovens modelos apetitosos e quasi Raínha de Portugal.
2º - porque em mais sítio nenhum do mundo existe um Manoel de Oliveira tão bem-disposto e acordado àquelas horas.
2º - porque em mais sítio nenhum do mundo existe um Manoel de Oliveira tão bem-disposto e acordado àquelas horas.
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